Descrição
Há muitos anos, Nicholas foi criado sob a influência da religião. Ele era conhecido por sua constante busca pelo prazer. No entanto, assim como você e eu, ele era dono de uma memória e de uma consciência. Nicholas começou a lembrar-se das muitas coisas erradas que já tinha feito e dos avisos que havia recebido por conta delas. Sua consciência o condenava. Ele pensou: “É possível que seja verdade e que haja mesmo uma punição eterna para os pecadores!” Ele já havia ouvido falar do “lago de fogo” e pensou, “Se há alguém que tem chance de um dia ir parar lá, sou eu. Afinal, eu nunca vi ou ouvi falar de alguém que já pecou mais do que eu”. Os pecados passaram a não dar mais prazer. Os horrores do inferno passaram a assombrá-lo. Ele queria libertar-se das amarras do passado, de sua culpa e de si mesmo! Sentiu-se desesperado diante da possibilidade de nunca descobrir uma forma pela qual os pecadores poderiam ser salvos. Ele temia que uma longa vida dedicada à auto penitência e milhares de anos no purgatório não seriam suficientes para conquistar a benevolência do Deus santo. O que poderia então fazer? Ele havia ouvido falar de um monastério, um lugar em que as regras e restrições eram mais severas do que em qualquer outro. Assim, decidiu ir até lá a fim de obter a salvação de sua alma, se fosse possível. Ele tornar-se-ia um monge e aguentaria a dura disciplina da vida no monastério, se isso fosse necessário para obter o perdão. O monastério ficava a cerca de 2.400 quilômetros de sua casa. Ele fez todo o percurso a pé, imaginando que a longa caminhada sob o sol quente poderia contar para sua penitência. Finalmente, sentindo-se fraco e com medo, ele chegou ao velho monastério e tocou a campainha. Um velho monge abriu a porta. “O que você quer?”, perguntou o monge. “Eu quero ser salvo”, respondeu Nicholas. “Explique-me o que quer dizer com isso”, respondeu o senhor. Nicholas respondeu: “Durante minha vida eu fui um grande pecador, mais do que qualquer outra pessoa que eu conheço ou que já ouvi falar. Eu acho que não tem mais como eu ser salvo, mas estou disposto a fazer o que for preciso, mesmo que isso me dê somente uma chance minúscula de escapar da punição eterna. Se for necessário, passarei o resto da minha vida em penitência. Quanto mais dolorosa ela for, mais agradecido eu ficarei. Apenas me diga o que fazer, e eu farei feliz e sem reclamar”. “Se você está pronto para fazer o que lhe direi”, respondeu o velho monge, “então você deverá voltar para a Alemanha. Já passou por aqui Alguém que já fez todo o trabalho no seu lugar, antes mesmo de você chegar. Ele já terminou. Ele já fez tudo, e portanto não há nada mais para você fazer. Está tudo feito”. “E quem foi que já fez tudo por mim?”, perguntou o surpreso Nicholas. “Já ouviu falar do Senhor Jesus Cristo?”, respondeu o velho monge. “Sim, é claro que já ouvi falar Dele.” “Você sabe onde Ele está?”, perguntou o velho monge. “Claro que eu sei. Ele está no céu.” “Já que sabe, então me diga”, insistiu o velho homem, “você sabe por que Ele está no céu?” “Não. Só sei que Ele está sempre no céu.” “Mas Ele nem sempre esteve no céu”, retrucou o velho monge. “Ele desceu até este mundo para fazer a obra que você diz querer fazer. Ele desceu até este mundo para sofrer o castigo pelo seu pecado. Ele está no céu agora porque terminou o que tinha de fazer. Se não tivesse terminado, Ele certamente ainda estaria aqui entre nós. Ele desceu até este mundo para sacrificar a Si mesmo e livrar o mundo do pecado!” “Você sabe o que Ele disse quando estava na cruz?”, perguntou o homem: “Está tudo feito”. O que estava consumado? A obra que Ele veio realizar! Pois bem, se você deseja fazer algo pior do que qualquer coisa que já fez na sua vida, você pode desprezar Sua perfeita e abençoada obra e tentar aprimorála, acabando algo que só Ele poderia acabar, como de fato já o fez. Seria como se você dissesse a Ele: “Cristo não fez o suficiente. Eu preciso melhorar aquilo que Ele declarou já estar consumado”. “Eu continuarei aqui, onde Cristo é insultado, pois estou velho demais e somente posso caminhar até o portão. Você já pode partir. Aconselho que volte para a companhia dos seus amigos e diga a eles o que o Senhor fez por você.” Nicholas disse: “Eu permaneci por mais três dias e, nesse tempo, o velho monge me contou mais ainda a respeito da obra do Senhor Jesus Cristo. Falou-me não somente sobre o que a Sua morte fez por mim, mas também como Ele ressuscitou para poder me dar a vida eterna e como Ele conseguiu um lugar para mim no céu, acima dos anjos, onde Ele está neste momento esperando por mim e por todos aqueles que Nele creem. Confiei Nele. Agora eu falo para quem quiser ouvir sobre as notícias maravilhosas a respeito da obra perfeita de Cristo”. “Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus.” (1 Pedro 3:18) “Agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.” (Hebreus 9:26) E então, amigo, você já descansou em Cristo e em Sua obra consumada na cruz para a sua eterna salvação
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